15/09/2008

Discrição Física do João Soares "Maça"


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Discrição Física do Atleta
Altura - 1,89m
Peso - 80kg


Luvas - Ho Gloves
Chuteiras – Adidas
Treinador - Carlos Filipe
Treinador adj. - Miguel Santos

Gosta de jogar com bom tempo, mas com o campo ligeiramente molhado.

O treino:

O guarda-redes é o jogador que maior especificidade de treino exige, razão pela qual requer um técnico e orientação próprias, bem como um trabalho diferenciado, na forma e no tempo, dos restantes elementos da equipa.

Um ponta-de-lança poderá desferir seis remates num jogo, dos quais cinco não foram concretizados – ou porque foram defendidos ou saíram ao lado – tendo apenas um resultado em golo.
Esse golo pode ser suficiente para determinar a vitória.

O Guarda-Redes. pode executar seis belas defesas, mas uma delas foi incompleta, resultando em golo. Esse golo pode ser decisivo para a derrota.
O Guarda-Redes. deve pois, nesse sentido, ser equacionado com a importância determinante que pode ser capaz de diferenciar a vitória da derrota num breve e único momento do jogo.

A diferenciação que nos faz todos nós, seres humanos, diferentes em termos de características físicas, fisionómicas e psicológicas, implica, igualmente, um ajustamento dos processos de treino de acordo com a especificidade do atleta, em termos das suas características e necessidades.

O João Soares "Maça", trabalha em cada treino para melhorar nas seguintes qualidades:

- Agilidade
- Rapidez
- Força
- Segurança
- Arrojado

Mas, acima de tudo, tentar ser desportivamente inteligente.

Algumas das qualidades que se desejam são passíveis de serem melhoradas ou mesmo adquiridas em treino. Outras fazem, necessariamente, parte da essência do atleta, porque são básicas e conformam a sua própria estrutura e dimensão psico-físicas.

O Guarda-Redes usufrui de um estatuto inverso ao dos restantes jogadores no campo do esforço físico. O treino é muito mais exigente que o próprio jogo, sem que isso signifique que tenha que atingir níveis de exaustão perfeitamente descabidos e de relação mais que duvidosa com as aquisições técnicas que se perseguem.



O típico treino por vezes é quase um massacre, os exercícios com bola mergu-lhando à direita e à esquerda, ou outros similares sendo pedido ao João para que faça cada vez melhor e mais rápido, o que o leva a sair exausto de cada treino que faz.
O bom do treino é que esses exercícios são feitos com a presença da bola como para diluir um pouco o efeito de fadiga provocada pelo exercício e distrai a concentração do atleta no esforço, permitindo um melhor desempenho. (abdominais com a captação de uma bola, por exemplo)



equipamento


Um guarda-redes para além de ter um lugar distinto no futebol, possui necessidades peculiares em relação aos outros jogadores.
As necessidades são específicas e cada guarda-redes aspira à melhor eficiência no jogo ou no treino. O João Soares, com a sua habilidade, qualidade e no sentido de melhorar o seu desempanho como guarda-redes, tem como objectivo melhorar o seu domínio com a bola, optando assim por usar luvas "Ho Gloves" (7 espumas (látex) diferentes em 3 tipos de espessura, diferentes cortes de punho que permitem um óptimo conforto da mão).

No nosso campeonato são vários os Guarda-redes Portugueses de topo que usam estas luvas, recordo aqui alguns, Eduardo, Quim, Beto, Tiago, Nuno Santos, Ricardo ..., já estrangeiros, recordo o Helton, Artur Moraes, Julio Cesar ...
http://youtu.be/aA9e8Cy-fwA
Já nos pés e com o intuito de dominar em terrenos firmes e naturais, o João opta por usar umas chuteiras Adidas adiPower PREDATOR® TRX FG, com sola TRAXION® FG, as adiPower PREDATOR® TRX FG da adidas têm um topo em pele de touro duradoura, uma placa sprint frame que proporciona área de remate precisa e suave.

Tecnologia PREDATOR® na biqueira para mais potência,efeito e contacto com a bola
O powerspine na biqueira cria o máximo poder de remate; Forro sintético para conforto; Calcanhar revestido em pele nubuck para um conforto suave,atacadores assimétricos para um melhor contacto com a bola, entressola e palmilha em EVA para conforto

A construção Sprint frame oferece o equilíbrio perfeito entre leveza e estabilidade.

Sola TRAXION® FG para aderência e conforto em superfícies firmes e naturais.
http://youtu.be/lzL_QmC-YMQ

http://youtu.be/l09do2fz2o8   Penaltis

Dificuldades para defender penaltis, com uma baliza de dois metros de altura por sete metros de comprimento, e a bola a uma distância da baliza de 11 metros, o Guarda-Redes só tem a solução de se lançar milésimas de segundos antes da bola partir,"A bola percorre os 11 metros até à baliza entre 90 a 110 km/h, ou seja, em 0,36 a 0,47 segundos. O nosso tempo de reacção, após a bola estar em voo, é de 0,2 por segundos e o tempo de movimento do guarda-redes é, em média, de 0,7 segundos, ou seja, em 0,9 segundos é impossível chegar à bola, se o guarda-redes se lançar só após o remate".

Marcar um penalti demora perto de dois segundos, mas pode decidir muita coisa.
Defender um penalti não é só sorte, é possível aumentar-se a competência na defesa de grandes penalidades.

Um dos segredos é aproveitar a corrida para ler o comportamento do rematador e, assim, antecipar o lado para que a bola será atirada, a perna de apoio dá boas informações sobre o lado para onde vai a bola. A perna rematadora indica, sobretudo, a altura a que vai a bola.

Da memória à Playstation

Os guarda-redes utilizam estratégias diferentes. Beto, do Leixões, admitiu que o facto de Reyes ter rematado para o lado direito, frente ao Marítimo, serviu-lhe de pista no desempate por penáltis na eliminatória frente ao Benfica na Taça de Portugal. E Marco Amélia, guarda-redes do Palermo, admitiu ter parado um penálti de Ronaldinho (Milan) por se lembrar da forma como a réplica do brasileiro os marca na Playstation. Para Duarte Araújo, estes casos provam que "a informação sobre as tendências dos adversários é preciosa e não deve ser negligenciada".

O holandês Van der Sar (Manchester United) e o português Ricardo (Bétis) são dados como bons exemplos a seguir.

À boa leitura do movimento corporal do rematador o holandês alia ainda uma questão física. Mede 1,97 metros, o que o ajuda a ocupar melhor os 7,32 metros de largura da baliza, além da implicação psicológica que tem nos adversários. "Oscilar os braços, como Van der Sar, perturba o rematador.

Esta dimensão psicológica também é muito importante", sublinha Duarte Araújo, para quem ainda há algumas variáveis por explorar e outras que são impossíveis de replicar. Basta recordar a estratégia usada por Bruce Grobbelaar, guarda-redes, na final da Taça dos Campeões Europeus de 1984, frente à Roma, quando se encaminhou para a baliza, e permaneceu em cima da linha flectindo os joelhos, como se estivesse alcoolizado. Resultado: Francesco Grazinai atirou a bola por cima e Grobbelaar venceu a batalha, não pela antecipação, mas por ter criado um elemento de distracção.

Artigo originalmente publicado no PÚBLICO de 26/12/2008

Canhotos são ligeiramente mais eficazes

Marcar uma grande penalidade é mais fácil do que defender. Este é um ponto em que a ciência, a estatística e o senso comum estão de acordo. Cerca de 25 a 30 por cento dos penáltis não dão em golo, um valor confirmado pelo estudo que está a ser realizado pela Faculdade de Motricidade Humana . Além de mostrar que três em cada dez penáltis são falhados pelo avançado ou defendidos pelo guarda-redes, os estudos científicos têm evidenciado de, forma constante, que os canhotos são ligeiramente mais eficazes.

Na análise aos iniciados do Sporting, os esquerdinos acertaram mais do que os destros (79,7 contra 72,7 por cento), o mesmo acontecendo nos juvenis (76,7 contra 67,8). Uma conclusão em linha com estudos anteriores e que é explicada pelo facto de haver menos esquerdinos. "Os canhotos são mais difíceis, porque estamos habituados a destros, e, além disso, os canhotos têm uma forma peculiar de se movimentar e de bater na bola", explica Beto, guarda-redes do Leixões.

Outra certeza conferida pelos estudos é a importância do aspecto psicológico. Duarte Araújo avança um estudo recente que está prestes a ser publicado por investigadores holandeses. "Num desempate por penáltis, a dimensão psicológica é de tal forma importante que se um jogador, depois de rematar, mostrar emoções positivas de incitamento e coragem, a probabilidade de o colega seguinte marcar golo é maior do que quando o anterior não se manifesta ou apresenta atitudes de descrença." Até aqui tudo normal. Se um jogador marca, é natural que o ânimo dos colegas aumente. "O mais curioso é que isto acontece independentemente da eficácia", aponta o professor da Faculdade de Motricidade Humana.

"Mesmo quando um jogador marca, mas não comemora ou não manifesta entusiasmo, a probabilidade de o colega seguinte falhar é maior." Neste debate sobre penáltis, parece, por outro lado, consensual que a maior angústia não é do guarda-redes (como sugere o título do livro do austríaco Peter Handke), mas sim do avançado. "Em termos mediáticos, espera-se muito mais que o rematador marque do que o guarda-redes defenda"

No entanto após a possível defesa de um penalti, veja o porquê de estar ou não concentrado no jogo, não basta sermos herois ao defender o penalti, devemos ser acima de tudo competentes








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